O papel da Doula!

Ser  Doula  é uma vocação uma vocação independente se ela é ma~e ou não. A gestante precisa ser ouvida e necessita de atenção nesse momento tão importante de sua vida. A Doula estará ajudando-a, acompanhando-a e permanecendo ao seu lado para que ela tenha uma experiência enriquecedora.

A palavra vem do grego, que significa aquela que serve à outra mulher, e refere-se à acompanhante de parto especialmente treinada para oferecer apoio contínuo físico e emocional à gestante e a seu parceiro durante o trabalho de parto e parto, trazendo-lhes segurança e tranquilidade.

Quem são as doulas?

São mulheres que dão suporte físico e emocional à outras mulheres antes, durante e após o parto.

O que elas fazem?

Na gestação discutem as opções para o parto e o pós-parto. Ajudam essa mulher a se informar sobre tudo que está ligado a gestação, parto e pós parto, está online 24 Hrs por dia 7 dias por semana ao dispor dessa gestante. Acontecem encontros antes para que possam se conhecer, conversarem sobre plano de parto e o que a gestante espera da Doula.

Durante o trabalho de parto vão auxiliar a gestante com massagens, técnicas de respiração, posições que ajudem no nascimento do bebê, além de informações sobre o que está acontecendo.

Após o parto a Doula pode fazer visitas à nova família oferecendo apoio para o período pós-parto, especialmente em relação à amamentação, no meu caso foco bastante na amamentação e extero gestação!

O que as Doulas não fazem?

Exames, procedimentos médicos, diagnósticos, prescrições, não cuida da saúde do recém-nascido, não ausculta o coração do bebê, não tira temperatura nem mede pressão.

A Doula não é médica, parteira ou acompanhante.

Desde quando a gestante pode contar com esse serviço?

Desde quando ela achar necessário, vai de pessoa para pessoa…quanto antes melhor para poder formar um vinculo Doula e Parturiente

Quais são as vantagens?

Além do resgate do parto natural, há outras vantagens em se ter uma Doula durante o nascimento. Um fator essencial é que a Doula pode ajudar essas mulheres a vivenciar a gravidez com equilíbrio, além do apoio físico e emocional, ela estará constantemente ajudando a gestante a dar à luz de uma forma mais tranquila e harmoniosa.

A OMS e o Ministério da Saúde também estão revendo sua forma de pensar, apoiando intensamente a participação da Doula em salas de pré-parto e parto.

As pesquisas tem mostrado que a atuação da Doula pode:

. diminuir em 50% as taxas de cesárea

. diminuir em 20% a duração do trabalho de parto

. diminuir em 60% o pedido de anestesia

. diminuir em 40% o uso de ocitocina

. diminuir em 40% o uso de fórceps

Já foi provado que mulheres assistidas no parto por uma Doula experimentaram maior satisfação com a experiência de dar à luz, elevaram a auto-estima, sentiram-se mais positivas com seus bebês e diminuíram as taxas de depressão pós-parto.

Esse trabalho é maravilhoso, acompanhar mulheres em seu momento mais intimo e importante de sua vida é uma dádiva, uma experiência única cheia de aprendizados e entrega, amo o que faço!

O que é o puerpério ou (pós parto)?

Oi pessoal, acompanhei 3 partos e 1 semana de curso Educadora Perinatal, revi muitas coisas e senti uma vontade enorme de falar sobre algo que ninguém fala o PÓS PARTO.

Tudo começa com a luta de muitas mulheres para engravidar, correm atrás do sonho de ser mãe, e na grande maioria das vezes é bem doloroso…E a mulher que não planejou a gravidez mas ficou super feliz com a gestação e abraçou de corpo e alma…tem as mulheres que planejaram tim tim por tim tim e o sonho se realizou…

A gravidez correu super bem, cuidaram de tudo, estudaram sobre tudo, leram milhares de livros, muito se fala sobre como se cuidar na gestação, alimentação, exercícios, amamentação, fotos, quarto, roupas centenas de coisas, mas ninguém te diz como vai ser o depois, todos romantizam demais e crucificam a mulher no pós parto.

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Definição

pu·er·pé·ri·o

substantivo masculino

1. Dores e ânsias da mulher puérpera.

2. Período do parto.

“puerpério”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/puerp%c3%a9rio [consultado em 14-10-2015].
Infelizmente não é só isso, a mulher logo após o parto sofre bruscamente com a queda dos hormônios que ela levou 9 meses para se adaptar, e de uma hora para outra BUM, eles estão lá no chão, o efeito que isso causa na mulher é gigantesco, pois além desse sintoma real existe o psicológico que vem junto, são dúvidas se será uma boa mãe, se irá conseguir amamentar, se dará conta do recado…
Ninguém nasce mãe,e esse processo ao contrario do que dizem não ocorre na gestação, ele ocorre assim que o bebê nasce, e não é um processo fácil, por mais que essa mulher tenha se preparado esse tempo todo a realidade é outra, a adaptação é lenta, morreu uma mulher para nascer outra mulher, o cansaço é forte, e deixar de ser a mulher que era para ser mãe é muito difícil, se adaptar a rotina, ser colocada de lado pois existe um ser que depende exclusivamente de você…Ai milhares te visitam na maternidade, na sua casa, e você está cansada, mal aprendeu a dar de mamar, seu bebê só dorme, e todos querem pegar ele no colo e tudo que você quer é curtir ele.
Puérpera precisa ser cuidada, mimada assim como era antigamente, se você for para ajudar a lavar uma roupa, louça ou fazer uma comida é bem vinda, mas se for para querer ficar pegando o bebê no colo, ou ficar conversando com essa mãe que precisa dormir é melhor não ir ok, visitas são bem vindas com 2 ou 3 meses,nessa época é provável que essa mulher não tenha ninguém com ela, está doida para conversar, quer alguém para pegar esse bebê no colo para poder tomar um banho demorado pense nisso.
O baby blues ou (tristeza pós parto) é normal e ocorre até o primeiro mês do bebê ou mais, essa mãe está cansada, precisa dormir, está estressada, precisa de carinho e atenção e não ser julgada…a sociedade a julga, ela não pode reclamar que está cansada que logo alguém fala: Mas você não quis engravidar? É assim mesmo não é fácil, logo passa, para de reclamar ele(a) está com saúde, eu passei por isso e não morri!
Cada um é cada um e não podemos menosprezar a dor do outro, algumas mulheres terão quem a ajude outras não, umas passarão por essa fase com mais facilidade e outras não, se você não tem o que falar fique quieto, muito ajuda quem não atrapalha…só uma mulher pode entender o que passa em sua mente nesse período, é uma solidão imensa onde muitas vezes essa mulher é deixada de lado porque agora ela não pode sair, ou está cansada demais para falar ao telefone, pense nisso muitas mulheres não conseguem passar por essa fase ilesa e vão para outro estágio que é a depressão pós parto, fique de olho não deixe isso acontecer com quem você conhece, não faça parte dessa sociedade hipócrita que julga a mulher e a coloca como a mulher maravilha na qual não tem o direito de de ser apenas HUMANA!
Uma mulher no puerpério precisa de apoio, tenha empatia ela vai te agradecer para sempre!

Nossa maior Arma é a Informação! Humanização do Parto!

Como já relatei aqui, sofri várias violências obstétricas e digo pra vocês que demorei uns 6 meses para entender e compreender tudo, afinal isso vem acontecendo a muito tempo, passando de mãe para filha e acabamos que achamos normal sofrer tantas intervenções afinal foi assim com a minha mãe, foi eu quem procurei né!

Primeiramente, querer engravidar não e sinônimo de sofrer, ou procurar sofrimento, não é porque eu engravidei que agora preciso passar por toda a dor e dificuldade para aprender a ser mãe…

Não eu não mereço ouvir e nem viver atrocidades como:

Na hora do bem bom não doeu né?

Quem manda aqui sou eu, e você fica do jeito que eu quiser

Vou dar um cortezinho, mas vai ficar bom depois para o marido

Está com fome? Nem pensar em comer, depois vomita tudo que nojo

Nossa você está aqui a tanto tempo e nada de dilatar, vamos colocar um sorinho pra ajudar

São tantas pérolas, que seria cômico se não fosse trágico!!!

Humanizar o parto é deixar a mulher decidir como e de que jeito ela quer parir, passar todas as informações de pós e contras de sua decisão, colocá-la a parte de tudo que será feito nela e no bebê.

Fomos tão podados a confiar cegamente no que os mais “estudados” impõe que acreditamos piamente neles, e muitas mas muitas mulheres estão sendo enganadas e negligenciadas. Isso precisa acabar

Não importa se a mulher tem dinheiro ou não, tem medo da dor ou não, existe solução para tudo, claro que infelizmente a classe mais abonada acaba tendo mais facilidades mas isso ocorre tanto para o bem como para o mal.

Alguns planos não acontecem como queríamos, as vezes adianta um pouco mas a minha dica é, estudem muito, pesquisem muito, hoje nossa maior ARMA é a INFORMAÇÃO!

Não importa se o parto será no hospital, na casa de parto ou domiciliar, o importante é ocorrer como você quer, lute, brigue e se imponha, o parto é o momento mais esplendoroso da vida da mulher que escolheu ser mãe!

Lute pelo seu direito!

Não tenha medo de mudar de médico, se puder planejar e pagar por um bom tratamento pague, sei que é revoltante não termos hospitais do SUS ou médicos pelo plano de saúde que façam sem cobrar, isso não deviria ser cobrado e ampliado a todas as mulheres que desejarem mas estamos correndo atrás, mas uma andorinha só não faz verão, precisamos nos unir, lutar e brigar pelos nosso direitos!

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Grávida pode fazer Amor na gestação!

Mulheres sem restrições e liberadas pelo seu médico ou parteira!
O sexo nos liga com a natureza, com seu eu superior, com o universo em seu ápice, é maravilhoso e esplendoroso em qualquer momento de sua vida desde que você queria!
Na gestação não é diferente claro respeitando a limitação de cada pessoa!


Ajuda muito na gestação em todos os aspectos, e principalmente para o parto:
– o esforço associado ao ato sexual combinado com a ação do sêmen, no colo do útero, que tem na sua composição prostaglandinas, funcionam como um forte estímulo que pode levar à contração do útero claro somente se for a hora do bebê nascer, não precisa entrar em pânico achando que o bebê irá nascer toda vez que você fizer amor!
Também o fato da mulher se sentir desejada e atingir o orgasmo aumenta a segregação de ocitocina, um hormônio que vai estimular o útero a contrair.

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Videos de Partos inspiradores <3

Vou começar com uma compilação de expulsivos maravilhosos, inclusive de gêmeos(só antigos)

https://www.youtube.com/watch?v=LdL1y1EwJvU&feature=youtu.be

Parto domiciliar humanizado

https://www.youtube.com/watch?v=FWe1pbQCHnE

Parto hospitalar humanizado

https://www.youtube.com/watch?v=Re-z7TTm5co

Parto hospitalar humanizado pélvico

https://www.youtube.com/watch?v=Z59XeI5PTTU

Parto auto assistido

https://www.youtube.com/watch?v=6tNQJ8g3W6k

Parto auto assistido

https://www.youtube.com/watch?v=s_07Z9ESiQY

Parto com golfinhos

https://www.youtube.com/watch?v=EUgai0JzkDU

Parto na Casa Angela

https://www.youtube.com/watch?v=hZuWFqX_4rg

Parto domiciliar humanizado

https://www.youtube.com/watch?v=Oek6N4zehLo

Parto da parteira Naolí Vinaver

https://www.youtube.com/watch?v=VXLnw2J6Vuc

Depois de tanta ocitocina, vamos curtir o final de semana ❤

A dor do parto

Muitas mulheres acham que não vão aguentar a dor do parto, e infelizmente a culpa é dos médicos e da nossa sociedade que coloca a mulher como fraca e frágil a ponto de não acreditar nela mesma!

Com a evolução da ciência tomamos remédio pra tudo e isso interfere demais, se sentimos dor é porque algo está acontecendo em nosso corpo e muitas vezes basta só lermos os sinais enviados,

Não estou aqui pra dizer que não dói nada, é super tranquilo e você nem sente…Dói sim mas não é uma dor constante, é uma dor intermitente que começa fraca no inicio do trabalho de parto e vai aumentando de acordo com a evolução do TP mas lembre-se ela tem momentos de alívio e é uma maravilha de sentimentos nessa hora. Nesses intervalos dá tempo de relaxar, meditar, respirar profundamente e muitas vezes dormir. 

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Cena do filme Orgasmic Birth

Outro fato é que a intensidade da dor do parto varia de mulher para mulher e de gestação para gestação de acordo com diversos fatores: limiar individual, grau de relaxamento, intimidade como o ambiente, apoio de familiares e profissionais, preparação e outros tantos… É uma dor diretamente influenciada por fatores psicológicos, funcionais e emocionais. Quando estamos com medo, ficamos tensas, e a nossa tensão faz a dor aumentar. É um ciclo bem conhecido, o ciclo do medo-tensão-dor. Vale para qualquer tipo de dor.

E pode ter certeza, essa “dor” é esquecida no momento que o bebê nasce, até hoje não me lembro exatamente com o eram essas sensações nas contrações!

Colocam pra gente pensar só na dor, mas nesse momento tem tantos sentimentos envolvidos, algumas mulheres se entregam tanto que conseguem desviar totalmente a atenção que acabam sentindo prazer. Nas novelas, filmes é sempre a mulher com cara de dor mas não é assim o tempo todo!

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https://www.youtube.com/watch?v=LzrlUeRIEDo  Entrevista com Dr Jorge Kuhn

https://www.youtube.com/watch?v=xbQCJNsUfWY  O parto em 3D

Motivos para evitar uma cesariana desnecessária!

Para o bebê

  1. Risco de complicações e desconforto respiratório
  2. Grandes hipóteses de ficar longe da mãe após nascer
  3. A mãe pode precisar de analgésicos fortes para aliviar a dor no pós-parto e estes podem passar para o bebé através do leite
  4. Maior hipótese de desmame precoce

Para a mãe

  1. Risco de infecção hospitalar
  2. Aumentam as hipóteses do próximo parto ser cesariana
  3. Maior risco de trombose e doenças correlatas (incluindo embolia)
  4. Morte materna devida à hemorragia, consequente a inserção baixa de placenta
  5. Risco de re-internação e re-operação por infecção da cicatriz e/ou deiscência de pontos, sangramentos etc., com consequente afastamento do bebé
  6. A perda da oportunidade da primeira descoberta de sua própria força e capacidade de luta
  7. Risco de infecção hospitalar

Esses são só alguns dos 50 motivos sitado no blog abaixo confira!

http://doulaluisacondeco.webnode.pt/para-gravidas/os-riscos-de-uma-cesariana-desnecessaria/

Alguns motivo para você parir naturalmente!

Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”
A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.
Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.
Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.
Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. 
Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a
dificuldade para se mexer.
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Fernanda Lima pariu lindamente  Francisco foi o primeiro a nascer, às 23h06m, com 2,925 quilos e 46 centímetros. Minutos depois, chegava João com 2,555 e 49,5 centímetros

O porque da humanização do parto!

Os hormônios envolvidos no trabalho de parto são os mesmo da relação sexual, mas isso não quer dizer que durante a gestação está proibido o ato por ocasionar o TP, o bebê só nasce quando tem que nascer independente de qualquer coisa.
Isso é a base para se entender o porque não podemos deixar uma mulher em trabalho de parto com a Adrenalina alta pois ela irá brochar da mesma forma que brochamos quando estamos no ato sexual e alguém abre a porta por exemplo, ou acende a luz, ou diz algo que você definitivamente não gostaria de escutar naquele momento.
A mulher precisa de tranquilidade, reclusão, sexualidade com seu corpo assim a ocitocina sobre e o trabalho de parto flui, mas se ao contrário disso ela se estressar bau bau a adrenalina sobre e tudo para!!Montagem hormonio

Porque muitas vezes a mulher está em trabalho ativo e chega ao hospital e tudo para? São zilhões de perguntas, procedimentos invasivos, proibições qualquer trabalho de parto para né!

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Mesmo em um mabiente hospitalar isso pode e deve ser amenizado, seja humano, deixe essa mulher tranquila, não ligue o ar condicionado no último, não deixe pessoas entrando e saindo do quarto, permita que ela fique na posição que achar mais confortável, não cobre, não humilhe essa mulher e verás que tudo irá fluir como deve ser!

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PS: Intercorrências acontecem, não estou dizendo, afirmando ou dando ilusões que tudo irá sair como ela quer, mas podemos ao menos amenizar essa desiluzão ok

Curiosidades da Partolândia, (Mitos derrubados)

A Partolândia: o incontrolável, a entrega e a recompensa

O trabalho de parto é um momento de intensas sensações e profundos sentimentos. É um momento em que a mulher abre seu corpo e sua alma para receber seu filho, e muitas vezes esse processo não é fácil. Conforme os níveis de ocitocina e endorfinas vão aumentando, a mulher progressivamente passa por mudanças no seu estado de consciência. É normal ela parar de prestar atenção nas coisas que estão acontecendo à sua volta para se concentrar apenas no que está sentindo. O tempo perde o sentido. Não existe mais nada fora o seu corpo e as sensações que nele habitam. Esse momento é chamado de Partolândia.
Mulheres na Partolândia

A Partolândia não é um lugar, é um estado mental alterado. Ela acontece quando os níveis de ocitocina e endorfinas chegam a um certo ponto em que as contrações ficam muito próximas e intensas, geralmente próximo do momento do bebê nascer. Algumas mulheres relatam a sensação de estarem muito cansadas e adormecendo nesse momento, e algumas efetivamente adormecem entre cada contração. Outras mulheres relatam a sensação de desmaio iminente, e outras ainda relatam que tiveram intensas experiências nas quais saíram do corpo durante o trabalho de parto. Muitas mulheres em trabalho de parto, quando estão nos momentos mais intensos da Partolândia, chegam a acreditar que podem morrer ali, naquele momento. Para a maioria das mulheres, esse é o momento mais assustador, pois em geral ninguém se prepara para uma experiência tão intensa na hora do parto. 

A entrega que o trabalho de parto exige da mulher é completa. Ela deve se despir completamente de toda a sua bagagem cultural para conseguir parir. Pudores? Devem ficar do lado de fora do quarto. O trabalho de parto exige que se liberte o lado mais animal da mulher. Não há como permanecer ‘elegante’ em uma hora como essas. Aliás, a preocupação da mulher com como as outras pessoas estão percebendo o que ela está fazendo geralmente tende a atrapalhar muito, exatamente como no sexo, quando ela se preocupa mais com o que o parceiro pode estar pensando dela do que em curtir suas próprias sensações. Vai ter suor? Vai! Muito! Vai ter sangue? Vai, uma certa quantidade. Vai ter xixi? Provavelmente, sim. Vai ter Vômito? Cocô? É possível, sim. Cada parto é muito único: cada corpo faz exatamente o que precisa para conseguir parir, e não há como prever nem controlar isso.

O aspecto incontrolável do parto é uma das coisas que mais faz as mulheres sofrerem. Não há como forçar o trabalho de parto a acontecer quando a mulher quer, não há como controlar as contrações do útero, nem para fazê-las mais fortes nem para fazê-las cessar, não há como fazer o parto ser curto ou longo, fácil ou difícil… Nada está nas mãos dela! Apesar dela poder utilizar algumas técnicas e fazer alguns movimentos para tentar facilitar o processo, a influência real que a mulher tem sobre seu parto é mínima: ela pode dificultar o processo, tensionando os músculos do corpo ou ela pode facilitar o processo, relaxando-os. E essa sensação de falta de controle é geralmente assustadora! O medo aparece em vários momentos do trabalho de parto, e a Partolândia é um momento muito propício para isso, por causa da vulnerabilidade da mulher nessa hora, por isso a importância de se poder contar com o apoio incondicional de pessoas queridas durante o parto.

Aí vem ele! 

Quando a mulher consegue ultrapassar seus medos mais ancestrais e arraigados, ela pode relaxar e se entregar às sensações únicas da Partolândia e sentir, graças a maravilhosa função do clitóris, seu bebê nascer bem devagar. Nessa hora, na maioria dos casos, as mulheres sentem instintivamente vontade de fazer força como se fosse para evacuar. É melhor deixar a mulher fazer força quando e como sentir vontade ou, melhor ainda, deixar o bebê nascer sem fazer força, para diminuir as chances de lacerações na vagina e no períneo. Algumas mulheres naturalmente colocam a mão na vagina e tocam na cabeça do bebê. Outras seguram os lados da vulva ou pressionam o clitóris enquanto o bebê sai, estimulando-o e reduzindo as chances de laceração. Em alguns relatos, as mulheres contam que sentiram todos os detalhes do bebê nascendo: seu narizinho, suas orelhinhas… e algumas relatam uma sensação de grande prazer quando o bebê realiza seu giro dentro do canal de parto.

Quando o bebê termina de nascer, acontecem duas coisas simultaneamente:

1) a dor cessa, e a sensação de alívio é imediata;

2) a mulher, que estava liberando altíssimos níveis de ocitocina e endorfinas (os mais altos de sua vida), de repente sente uma alegria incrível, geralmente descrita como a maior de suas vidas. É o momento do pico de ocitocina que favorece a formação do vínculo entre mãe e bebê

Texto na integra no link abaixo:
Mitos derrubados 

1. Não existe bebê ficar mal porque “bebeu água do parto” ou porque “engoliu mecônio”. Bebês bebem água do parto durante metade da gestação, o tempo todo. E o mecônio é uma substância estéril e sem risco para o tubo digestivo, caso seja deglutido. O perigo real é a aspiração profunda de mecônio, porque obstrui os alvéolos e frequentemente está associado a um evento de anóxia perinatal. Na verdade os novos protocolos de reanimação neonatal dizem para não perder tempo aspirando um bebê com mecônio. Se não estiver bem, entuba e leva pra UTI. Ou seja, se for líquido, não aspire, se estiver bem, não aspire, se tiver mecônio e estiver bem, não aspire. Se tiver mecônio e estiver com problemas, leve pra UTI, não perca tempo aspirando.

2. Na maioria das situações normais, o fator determinante para o início do trabalho de parto é o bebê. Quando seu pulmão (último órgão a amadurecer) fica pronto, começa a produzir surfactante, que cai no líquido amniótico e provoca uma reação em cadeia que faz a mulher entrar em trabalho de parto. Portanto quando a mulher não está em trabalho de parto significa, em geral, que o bebê não está maduro. Para entrar em trabalho de parto, não adianta escalda pé, acupuntura, comida apimentada e escrever cartas. O que adianta é pedir pro bebê produzir logo um pouco de surfactante!

Texto na integra no link abaixo:

http://www.maternidadeativa.com.br/artigo2.html

Está gravida? Quer mais informações sobre humanização, empoderamento?

Sou mãe e sei que não é fácil ir contra o sistema, se eu tivesse essas informações antes talvez não estivesse aqui ajudando vocês…então é com muito amor que digo, leiam, se informem, corram atrás…é difícil mas não impossível, estou aqui pra ajudar sempre!!

Gratidão ❤

Está na dúvida sobre a melhor via de nascimento – “Parto Normal ou Cesárea”

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Parir é ruim, doloroso, uma tortura vamos mudar a visão – “Parto com Amor”

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Medo das transformações no próprio corpo e da dor – “Quando o corpo consente”

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Infelizmente tem que bater de frente, não basta querer, e não é fácil conseguir ter o parto que gostaria pelo convênio ou plantonista – filme “O Renascimento do Parto”

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 vídeo “O futuro do nascer no Brasil”

https://www.youtube.com/watch?v=dTS7KYVU8hw


Você acha que quem “faz” o parto é o médico – “Parto Ativo”

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 Nunca parou pra pensar no ponto de vista do bebê que acaba de nascer – “Nascer sorrindo”

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Acha que violência contra mulheres e bebês no momento do parto é coisa rara – vídeo “Violência Obstétrica – a voz das brasileiras” e Projeto 1:4

https://www.youtube.com/watch?v=eg0uvonF25M

https://www.facebook.com/projeto1em4


Compreendendo melhor o cenário cultural e fisiológico que envolve o parto no Brasil – “Memórias do homem de vidro”

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Acha que a cesárea anterior dela foi necessária, ou se está com uma pulga atrás da orelha – blog “Estuda Melania, estuda”

http://estudamelania.blogspot.com.br/